Quando as manhãs não são o suficiente,
Quando o tempo devaneia sem sentido,
E até os sorrisos se abrem descontentes,
Os céus não remetem ao dom garrido.
Tido outrora do que se lembrar,
Foi-se o desejo de imaginar,
Como seria uma vida inteira
Buscando no céu as estrelas do mar!
Lama, chuva, pés descalços,
Sonhos, futuro, descasos...
Olhos maiores que o mundo!
Calos, sapatos, enfado,
Angústias, caminhos traçados...
A mente mais longe que tudo!
Pedro Lança Gomes
Criado a partir do desejo de divulgar e avaliar temas relacionados com os nossos cotidianos, esse blog abrigará os diferentes pontos de vista do que está , esteve e possivelmente estará ao nosso redor.
Opiniões, críticas, reflexões, comentários e saudações serão extremamente, e sempre, bem-vindos
domingo, 13 de abril de 2014
domingo, 6 de abril de 2014
Soneto da piedade
Logo ele, vida,
Que passou da idade de sonhar,
Que não conta mais as estrelas,
Que perdeu para as ondas do mar.
Logo ele, miserável,
Que abafou os cantos da alma,
Que esconde as cores dos olhos,
Que esqueceu o sabor das favas.
Logo um ser anacrônico,
Logo ser um atônito,
Torna-se então revoltado!
Habituou-se às duras mazelas,
Deixando de lado a dor.
Coitado, jamais esperava ele pelo amor...
Pedro Lança Gomes
Que passou da idade de sonhar,
Que não conta mais as estrelas,
Que perdeu para as ondas do mar.
Logo ele, miserável,
Que abafou os cantos da alma,
Que esconde as cores dos olhos,
Que esqueceu o sabor das favas.
Logo um ser anacrônico,
Logo ser um atônito,
Torna-se então revoltado!
Habituou-se às duras mazelas,
Deixando de lado a dor.
Coitado, jamais esperava ele pelo amor...
Pedro Lança Gomes
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