Quando as manhãs não são o suficiente,
Quando o tempo devaneia sem sentido,
E até os sorrisos se abrem descontentes,
Os céus não remetem ao dom garrido.
Tido outrora do que se lembrar,
Foi-se o desejo de imaginar,
Como seria uma vida inteira
Buscando no céu as estrelas do mar!
Lama, chuva, pés descalços,
Sonhos, futuro, descasos...
Olhos maiores que o mundo!
Calos, sapatos, enfado,
Angústias, caminhos traçados...
A mente mais longe que tudo!
Pedro Lança Gomes
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