Sim, vez ou outra… sonhei em passar
a vida de várias estradas,
sozinho, sem rumo sem nada,
seguindo os passos do sol.
E em cada esquina do tempo,
em cada nova jornada,
pobre dos olhos, amargos,
viviam à luz da ilusão
de poucos sorrisos cansados,
de vários deitares amargos,
à noite os retalhos no chão.
Clamando aos céus pelo abrigo
do frio deixado em razão
de muitas palavras perdidas.
Surda a solidão!
nem mesmo consolo me fora
a tão sonhada liberdade...
sozinho, e em vão!
Pedro Lança Gomes
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