Opiniões, críticas, reflexões, comentários e saudações serão extremamente, e sempre, bem-vindos

domingo, 11 de dezembro de 2011

Mania de colher

De um sorriso bobo,
alegria leve,
em um dia torto,
um abraço breve.

Do perfume doce,
a lembrança forte
de um dia solto,
um andar sem norte.

Ouve a voz, então,
do ecoar distante
da mesma canção.

E em um breve instante...
desaparece.


É o tempo que não muda sua mesma velha mania irritante de nos fazer esquecer.

O que ele não tira são as sementes plantadas.
Ao invés disso, traz frutos
cujos sabores não há tempo que irá apagar
ou mania que fará esquecer



Pedro Lança Gomes

Nenhum comentário:

Postar um comentário